sábado, 27 de março de 2010

Afinal, quando nos sentimos satisfeitos?


E quando enfim nos sentimos felizes? Alguém bem no meio de tudo sentiu-se satisfeito?

Será que somos nós que mudamos o tempo ou é o tempo que nos muda?


Alguém desistiu de buscar não sei o que, não sei aonde? Alguém bem no meio de tudo, parou de se questionar?


Sempre insatisfeitos! O amor não é o suficiente, mesmo que pareça perfeito, o dinheiro não é bastante, mesmo que seja o suficiente, as pessoas nunca são suficientemente boas, mesmo que todas tenham algum defeito, e todos temos. Afinal! Alguém no meio de tudo, quis parar? alguém se sentiu satisfeito no meio de tudo?

As buscas intermináveis se justificam realmente pelo seu fim ou pelo seu meio? Será que não seria o prazer da luta e do desassossego que é exactamente a paz que buscamos sentir?

E aquela quantia em dinheiro que aumenta mais a cada vez que em que se chega ao estipulado? Será que queremos apenas muito dinheiro?

Será que só existe um amor? E as pessoas?! Quando elas serão perfeitas? E quando será o momento certo?

Afinal, quando estamos satisfeitos?

terça-feira, 23 de março de 2010

Quando se quer trocar.



A vida é muito curta, o tempo é muito precioso ... não seria bom ser imediatista ou tão inconsequente no amor, ou simplesmente vivê-lo pela metade... eu quero viver grandes amores como os ditados por Shakespeare! Devemos viver grandes amores sim, quero encontrar alguém que fale minha língua, que diga a verdade sobre mim, e expressar sua opinião seja algo continuo, que se torne habitual, dar dicas sobre como deveríamos fazer algo para o progresso da relação e do que influenciamos com ela em nossas vidas seja parte fundamental de nossas trocas.

Quero a parte intrínseca das coisas minhas... o valor da verdade, o acréscimo inteligente das conversas e das experiências em um troca mutua e prazerosa, em um retorno leve gentil e involuntário... queria saber se estou errada? Se peco por querer assim, se cometo uma falha, se vou pagar por ser como sou?

Desejo dar o que preciso for, se esse também for meu desejo, pois em troca quero que amem o que eu sou quando estou com quem eu amo, pois quando amamos sempre somos melhor do que realmente somos. Uma doce ilusão depois compreendida de que a perfeição não existe, mas a escolha e o desejo de se estar junto nos faz entender que o amor deve ser essa troca, clichê puramente verdadeiro que nunca sai de moda.







Balzaquiana


Hoje que é dia 07 que amanhã vai ser ontem e quando hoje for, esse ontem já é passado, foi meu último dia com 29 anos. Pensei como seria me sentir com 30, lembro que quando adolescente, eu achava que me casaria com 25 e com 30 eu teria filhos, um menino e uma menina... eu achava que cursaria odontologia e que falaria mais de duas línguas e que teria muito dinheiro. Não foi assim, eu não me casei, não tenho filhos ainda, não fiz o curso de odontologia e ainda falo só o português. Meus planos mudaram, mas a ânsia, o desejo ainda continuam, não das mesmas coisas, mas de mais e outras coisas! Principalmente... vejo tudo, de uma forma diferente... não tenho pressa, sei que vou conseguir algo recompensador, só não sei o que. Minhas críticas são mais precisas, e em tudo, em tudo mesmo, eu tento pôr amor! Sem hipocrisia e sem falsa modéstia eu ainda me sinto com 25 e bem mais bonita e atraente... sinceramente, não vejo o porque dos paradigmas em torno da idade, de uma mulher que tem 30 ou mais de 30! Gosto mais ainda de música, gosto mais ainda de Chico, gosto mais ainda de filmes e de livros e gosto de pessoas boas ao meu redor, eu vou criar meu segundo cachorro e fazer outro curso na faculdade, decide que detesto malhar, prefiro caminhar e que tenho menos medo de amar... principalmente sinto:que minha natureza é impenetrável, a minha essência plena, a minha alma indivisível, e mesmo assim eu compreendo as limitações das pessoas que amo, todos os dias eu treino a tolerância, a paciência e a cordialidade.

Eu tento ter um senhor, de regras impostas do lado do bem, que é Jesus e sigo os dias e estes dias me dão respostas, e é por isso que respeito as diferenças, e viva as diferenças, não fosse elas qual seria meu lugar?! Amanhã que já já é hoje, e quando hoje for, o ontem será passado, eu terei 30, ou tenho 30, portanto eu não poderia deixar de citar Balzac dizendo: A mulher de 30 anos satisfaz tudo. É assim que me sinto... agora balzaquiana.

Aurilene Costa.